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Política

Lula: "Cena grotesca no Salão Oval da Casa Branca"

Presidente classifica como desrespeitoso o bate-boca entre os chefes de Estado ucraniano, Volodymyr Zelensky, e o americano, Donald Trump. O petista voltou a defender que as negociações para o fim da guerra têm de envolver os dois lados do conflito

Publicada em 02/03/25 às 10:26h - 42 visualizações

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O presidente Lula participou da posse do novo chefe de Estado do Uruguai, em Montevidéu: à espera de reforçar o projeto de integração regional - (crédito: Dante Fernandez / AFP)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva criticou o bate-boca protagonizado pelos presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump, e da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, na sexta-feira. Os dois líderes se exaltaram durante encontro na Casa Branca, e o republicano acusou o ucraniano de "brincar com a terceira guerra mundial", ao não aceitar ceder territórios para a Rússia.

"Não sou diplomata, mas acho que, na diplomacia, desde que o planeta Terra foi criado, desde que a diplomacia foi criada, não se via uma cena tão grotesca, tão desrespeitosa como aquela que aconteceu no salão oval da Casa Branca", enfatizou Lula a jornalistas, em Montevidéu, antes de participar da cerimônia de posse do presidente do Uruguai, Yamandú Orsi.

O chefe do Executivo brasileiro acrescentou: "Acho que o Zelensky foi humilhado. Acho que, na cabeça do Trump, o Zelensky merecia isso. Acho que a União Europeia (UE) foi prejudicada com o discurso do Zelensky, e eu disse ao presidente da Alemanha: é bem possível que a Europa seja responsável pela reconstrução da Ucrânia, pela manutenção da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte)".

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Na manhã deste sábado, Lula se reuniu com o presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, que também esteve na posse de Orsi. Os dois conversaram sobre a cooperação com a América Latina na defesa da democracia e do multilateralismo, segundo o Palácio do Planalto, e a respeito da importância do apoio da Alemanha à COP 30.

Lula voltou a defender que os dois lados do conflito - Zelensky e o presidente russo Vladimir Putin - sejam ouvidos nas negociações e alertou que a Europa pode acabar levando a culpa, de forma injusta, pela guerra.

Na visão do presidente, a responsabilidade é de quem se recusou a negociar por "irresponsabilidade". "Durante muito tempo, a União Europeia defendia que era preciso conversar só com Zelensky, e não com o Putin. Agora que o Trump conversou com o Putin, a UE quer que o Zelensky participe", frisou. "Acho que não tem paz se não houver participação dos dois lados que estão em conflito. O que é preciso é tomar uma decisão correta, se o mundo quiser paz, e eu acho que o mundo precisa de paz."

Integração

Lula prestigiou a posse de Orsi, discípulo de seu aliado José "Pepe" Mujica, ex-presidente do Uruguai. A mudança de governo representa a volta da esquerda ao poder no país vizinho, em sucessão ao conservador Luis Lacalle Pou. O presidente brasileiro, inclusive, recebeu Orsi no Palácio do Planalto dias após sua vitória nas urnas, em novembro passado.

A troca é bem vista pelo governo Lula, e pode fortalecer o projeto de integração regional defendido pelo petista, com fortalecimento do Mercosul e retomada da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Também participaram da comitiva brasileira a futura ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann; o chanceler Mauro Vieira; os ministros Paulo Teixeira (Desenvolvimento Agrário), Luciana Santos (Ciência e Tecnologia) e Alexandre Silveira (Minas e Energia); e o assessor especial da Presidência para Assuntos Internacionais, embaixador Celso Amorim.

"A relação do Brasil com o Uruguai é uma relação de dois países irmãos. Nós temos muito carinho pelo Uruguai, temos uma relação extraordinária há muito tempo, não é de agora. Mesmo quando o governo era conservador, o Brasil manteve relação privilegiada", ressaltou o chefe do Executivo.

Ainda assim, ele admitiu os benefícios da proximidade maior com a gestão Orsi. "Nosso papel é tentar convencer as pessoas de que é preciso formar um bloco forte na América do Sul, que a gente não pode ficar tentando encontrar uma saída individual para cada", pregou. "O mundo está dividido em blocos, e quem está mais organizado pode mais, vende mais", emendou. Como exemplo, destacou o acordo firmado entre Mercosul e União Europeia.

Além do encontro com o presidente alemão, Lula se reuniu com a candidata ao governo do Equador Luisa González, de esquerda, que disputa o segundo turno contra o atual presidente, Daniel Noboa.

Na noite de sexta-feira, também se encontrou com Orsi e com os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e da Colômbia, Gustavo Petro, em jantar oferecido pelo novo chefe de Estado uruguaio. Lula aproveitou os encontros para convidar os líderes a participarem da reunião do Brics, em junho, no Rio de Janeiro, mesmo que não integrem oficialmente o bloco.

 




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